sábado, 22 de junho de 2013

A viúva e o Juiz

Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre, e nunca desistir, dizendo: Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus, e não respeitava homem algum. Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: Faze-me justiça contra o meu adversário! Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: Eu não temo a Deus, e não respeito homem algum. Mas esta viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me! E o Senhor acrescentou: Escutai o que diz este juiz injusto. E Deus, não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra? Lc 18,1-8
Para infundir em seus discípulos a necessidade de cultivar uma vida de oração, Jesus conta essa parábola que destaca duas pessoas antagônicas. A viúva que pertencia à classe social mais excluída de Israel. Vivia em extrema pobreza, pois não tinha direito a herança, os filhos não tinham nenhuma obrigação legal com ela, para sobreviver dependia da piedade dos outros. O Juiz pertencia à classe dominante, de família bem conceituada e de situação financeira excelente, viviam quase sempre acima da lei. O que destaca nessa relação é a ousadia da viúva, que ignorando a disparidade social, batia todos os dias a porta do juiz pedindo justiça, esse para livrar-se de sua importunação, decide lhe fazer justiça. A ousadia dessa viúva é fruto de sua fé, por esse motivo Jesus conclui a parábola com uma pergunta: “Mas o filho do homem quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra”? Para toda ação existe uma reação. Para nossa ação de fé, a uma reação de benção, Deus deseja fazer justiça a nós, aliás, Ele já fez Justiça. A justiça de Deus consiste em nos amar, quando não merecemos ser amados e nada temos para retribuir o seu amor gratuito. A justiça de Deus nos incita a aproximar dele na humildade e no fervor da oração. Então é hora de achegarmos a Deus em nome de Jesus, na comunhão do Espírito Santo, pois ele tem pressa de nos abençoar.

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