quarta-feira, 11 de março de 2015

Papillon (Dublado)

Há mais
ou menos trinta anos atrás, eu assisti a um filme. Mas com minha cabeça de vinte
anos de idade não compreendi muito coisa. Hoje por pura graça de Deus,
atendendo uma pessoa em oração, ela me contava seu drama, uma situação difícil,
que ela não conseguia sair, viva quase num regime de escravidão, não
encontrando saída para libertar-se.




Eu
disse pra ela, você tem que ser protagonista de sua felicidade. O caminho da
felicidade consiste em você quebra essa corrente que te prende a escravidão.
Ela ponderava: “mas são mais de 15 anos vivendo desse jeito, eu tenho medo das
consequência que podem acontece se eu tentar sair dessa situação”. Eu disse pra
ela: Todo caminho para liberdade é doloroso, costuma deixar cicatrizes, mas é
bem melhor carregar as cicatrizes da fuga do que morrer na escravidão. Foi ai
que Deus me deu a graça de compreender o filme que eu havia assistido.
O filme passa-se nos anos 1930, contando a fascinante história verídica de Henri Charrière, interpretado por Steve McQueen, um homem conhecido por Papillon por ter tatuada no peito uma grande borboleta (que, em francês, é "papillon"). Apesar de reclamar
inocência da acusação de assassinato, é condenado à 
prisão perpétua e enviado para cumprir a sentença, na costa da Guiana Francesa, próximo à Ilha do Diabo.
 É também avisado de que qualquer tentativa de
fuga será punida com dois anos de permanência na solitária, passando há cinco
anos se houver reincidência. Todavia, isso não assusta Papillon, que planeja varias
tentativa de fuga.
Na
prisão conhece 
Louis Dega, interpretação de Dustin Hoffman, um famoso falsário de quem se torna amigo.
Dega está preocupado com a sua segurança, uma vez que tem tido sucesso material
à custa de outros prisioneiros na sequência das suas falsificações. Assim,
estabelece um acordo com Papillon: ajudá-lo nas tentativas de fuga em troca de
proteção. Papillon não perde tempo a planejar fugas, muito das quais falham.
Em uma
delas - que dá origem a uma das melhores seqüências do filme - consegue chegar
juntamente com Dega a uma 
colônia de hansenianos ("leprosos") e depois a uma tribo de índios
caribenhos. Quase conseguindo ser bem-sucedida, a fuga termina como
conseqüência de uma 
traição e Papillon é
reenviado para a prisão francesa. Como castigo, é enviado para a inexpugnável 
Ilha do Diabo, prisão de onde nunca ninguém tinha conseguido
escapar.
 Mas ele não desiste de seu sonho de liberdade,
na sua ultima tentativa ele conseguiu a liberdade, pulando de um enorme
despenhadeiro, se jogando no mar e fugindo em um bote construído com cocos da
ilha
Muitas
vezes nós nos deixamos aprisionar por varias situações de pecado, nos tornamos
prisioneiros dos diversos traumas, somos aprisionados por nossas carências. O
pior é quando perdemos a vontade de lutar contra as situações que nos
aprisionam, aceitamos a prisão perpetua com passividade, não tomamos consciência
que foi para a liberdade que Jesus nos libertou.
Hoje
muitos de nós, nos encontramos na mesma situação de Papillon, somos prisioneira
da ilha dos horrores, diante dos nossos olhos avistamos o mar que representa
nossa oportunidade de libertação. Entre nós e o mar existe um despenhadeiro que
precisar ser vencido. Ou pulamos para liberdade, ou seremos eternamente
prisioneiro dessa ilha e viveremos assustados por nossos fantasmas.
O mais
engraçado foi que hoje revemos a cena final do filme, eu observei um fato que
eu não pude ver no passado. Foi um erro de gravação, porque mostra um
mergulhador debaixo do bote empurrando-o. Até isso foi providencial, pois nosso
barco e frágil, mas Deus está em baixo empurrando-nos para a liberdade.

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