quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A CAMINHADA

A estrada da vida tem seu ponto de chegada, a estratégia traçada por cada um de nós é o fator determinante para o sucesso ou fracasso.
“Os corredores correm todos, mas um só recebe o prêmio. Correi, pois, de modo a leva-lo” (1Cor 9,24).
Há os que caminham de maneira displicente, como o homem que caminhava de Jerusalém para Jericó (cf Lc 10,30). Não observa a margem, não olha adiante; por isso não se previne contra os bandidos que estão à espreita.
Bandidos do ateísmo, da indiferença em relação a Deus, da falta de esperança e da inércia espiritual. Essa quadrilha rouba a dignidade do caminhante, transforma seu sonho em ilusão e depois de o deixarem semimorto sepultam seus objetivos no pó da estrada.
Há caminheiros que são adeptos do estilo Bartimeu de caminhar. São abatidos pelo vírus da preocupação e as escamas do desânimo cobrem-lhe os olhos; não lhes restando alternativa, senão sentar-se à beira do caminho e entregar a vida nas mãos da incerteza.
O pelotão de elite na caminhada da vida é formado por aqueles que se esquecendo do caminho já percorrido, lança-se com ânsia para o que esta à frente, faz da meta o grande motivador. Os olhos não podem fixar-se no cansaço e nos obstáculos do caminho, mas devem estar fitos no prêmio que Deus nos reserva.
“Todos os atletas se impõem uma ascese rigorosa; eles por uma coroa perecível, mas nós por uma coroa imperecível. Eu, portanto, corro assim” (1Cor 9,25-26).

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